Fotos do 1o Korean Pop Festival!


1º Korean Pop Festival aconteceu no dia 13 de Dezembro em São Paulo e contou com a presença do grupo MR.MR como jurados especiais.

Os prêmios para as categorias: Grande Prêmio, Ouro, Prata, Bronze e Prêmio Popularidade foram de R$ 5.000 (Cinco mil), R$ 3.000 (Três mil), R$ 2.000 (Dois mil) , R$ 1.000 (Um Mil) e R$ 1.000 (Um Mil) respectivamente.

Vieram covers de todos os cantos do Brasil!

Confira a galeria de imagens do evento!

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Alumni


 

Para quem gosta de filmes de ação mas está cansado dos atores americanos de sempre, Alumni é uma boa alternativa de entretenimento.

Inserido no contexto da nova tradição sul-coreana de treinar arduamente pequenas estrelas do K-Pop, Seung-hyun Choi, ou T.O.P. (sim, a voz grossa do Big Bang!), provavelmente já acostumado com o trabalho puxado, se adaptou bem a esse papel difícil, que demanda uma impassividade bem balanceada que não chega a causar distanciamento emocional e um bocado de habilidade para cenas de ação.

 

T.O.P machucou as mãos durante as filmagens, mas mesmo assim participou, na época, da turnê do Big Bang. Algo que seu protagonista de Alumni, Myung-Hoon, certamente faria. Ou seja, não haveria papel melhor no cinema para T.O.P.!

 

No final de semana de estreia (6 de Novembro de 2013) Alumni (1º lugar, com 126 mil espectadores) bateu a bilheteria dos filmes Thor (2º lugar com 75 mil espectadores), Laços de Sangue (3º lugar, com 34.400 espectadores) e Gravidade (4º posição, com 34.100 espectadores) na Coréia do Sul, atraindo principalmente vestibulandos que tiraram uma folga merecida dos estudos.

Mesmo com as gravações cheias de interrupções (Big Bang em turnê…), a história é redonda, as cenas de ação são bem executadas e todos os atores cumprem bem o seu papel.

 

O enredo se dá no contexto da espionagem norte-coreana na vizinha Coréia do Sul. O tratamento é um pouco exagerado sim (nunca vi um espião desertor. Na verdade, nunca conheci nenhum desertor norte-coreano nos meus três anos em Seul, apesar de ter muitos amigos que conheceram. Detalhe: ninguém era espião). Não é absurdo, mas claramente ficcionalizado. Serve mais para alimentar o mistério e masculinidade (no sentido heroico da palavra, ou seja, Myung-Hoon é um homem digno que não abandona sua missão) do protagonista do que para retratar alguma problemática atual na história da Coréia contemporânea. Não é essa a proposta. Mas, claro, não podemos ignorar a situação na península: é uma maneira de fazê-lo sim. Complicado, né?

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Mostra K-Pop de Cinema Coreano

K-Action 2014. Alumni (Commitment)

Um elemento especial chama a atenção e merece rubrica. É o sentido da palavra ‘oppa’, intraduzível, que exprime bem o sentimento da hierarquia e afeição dos coreanos.

Abaixo, um supletivo básico de verbetes para se relacionar com algum coreano. Lembrando que na Coréia, a palavra “amigo(a)” é usada apenas para duas pessoas da mesma idade, mas o sentimento fraternal de amizade é o que conta quando se utiliza qualquer uma das palavras abaixo. PS: Não tente chamar pessoas que mal conhece usando esse vocabulário. Ele só vale quando algum nível de relação minimamente próxima já está estabelecido.

  1. OPPA: como alguém do sexo feminino chama algum “amigo” do sexo masculino mais velho do que ela (pode ser só alguns meses) que pode ser um irmão, um primo ou um namorado (Lembra? Oppa Gangnam Style…)
Mostra K-Pop de Cinema Coreano

K-Action 2014. Alumni (Commitment)

  1. RYÓN: como alguém do sexo masculino chama algum “amigo” do sexo masculino mais velho que ele (pode ser só alguns meses) que pode ser um irmão, um primo ou um “amigo”.
  2. NUNNAH: como alguém do sexo masculino chama alguma “amiga” do sexo feminino mais velha do que ele (pode ser só alguns meses) que pode ser uma irmã, uma prima, uma “amiga” ou uma namorada.
  3. ONNI: como alguém do sexo feminino chama alguma “amiga” do sexo feminino mais velha que ela (pode ser só alguns meses) que pode ser uma irmã, uma prima ou uma “amiga”.
  4. DONGSAEN: como alguém mais velho de qualquer gênero chama um “amigo” ou “amiga” mais novo(a).

 

Parece complexo, mas uma vez que um relacionamento se inicia dessa maneira, fica tudo mais simples. Isso não é antigo. Ainda existe. Reina. Pode-se dizer que é um elemento que une a população que habita as duas Coreias. Quem assistiu “A Irmandade da Guerra” (recomendo!) vai entender isso um pouco melhor. E para compreender um pouquinho dos coreanos, essa é a base de tudo.

 

E Alumni se desenvolve com essa premissa. A Hye-In que Myung-Hoon conhece no Sul tem o mesmo nome que sua irmã Hye-In do Norte. E quando um coreano escuta em over Myung-Hoon lembrar a voz da irmã chamando-o por “oppa”, dá aquele aperto no coração…